Quando falamos de energia, a relação com a água é direta: atualmente, a energia hídrica é a principal matriz energética do Brasil. E neste Dia Mundial da Água, 22 de março, é fundamental refletirmos sobre o uso consciente desse recurso tão valioso para a vida e para o planeta.
Segundo estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), há décadas, as hidrelétricas têm sido as principais responsáveis pela produção de energia para o país, destacando-se como uma fonte renovável, desde que haja chuvas suficientes para manter os reservatórios, além de oferecer a vantagem de armazenamento e controle da geração conforme a demanda, garantindo estabilidade ao sistema elétrico. Outro ponto positivo é a menor emissão de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis, tornando-a uma alternativa mais limpa.
Hidrelétrica de Itaipu/Fonte: Agência Brasil
Em contrapartida, seu alto impacto ambiental é inegável, resultando no alagamento de grandes áreas, desmatamento e deslocamento de comunidades inteiras. Além disso, a dependência do regime de chuvas torna o fornecimento de energia vulnerável a períodos de estiagem, comprometendo a segurança energética.
O consumo expressivo de água na manutenção do sistema, somado às perdas por evaporação nos reservatórios, representa um desperdício significativo desse recurso essencial para a sociedade. Com isso, precisamos refletir até que ponto essa tecnologia é realmente sustentável.
Enquanto algumas fontes de geração demandam grandes volumes hídricos, outros recursos surgem como soluções sustentáveis, o que contribui para a preservação desse bem essencial. Nesse cenário, a energia solar fotovoltaica torna-se um exemplo claro de como é possível inovar, de maneira eficiente, sem comprometer os recursos naturais.
Mas como é possível ajudar o planeta e preservar a água potável, por meio da energia solar?
Diferente da energia hídrica, a geração solar fotovoltaica não depende de recursos hídricos para produzir eletricidade. Seu funcionamento é baseado na conversão direta da luz do sol em energia, via painéis solares. Isso traz benefícios diretos para a preservação da água do planeta.
O primeiro ponto é que a instalação de painéis fotovoltaicos não exige desmatamento nem interfere nos ecossistemas aquáticos, preservando a biodiversidade local. Além disso, seu funcionamento requer um uso mínimo de água, diferentemente das hidrelétricas, que dependem diretamente desse recurso, tornando a energia solar uma alternativa ideal para regiões secas ou com escassez hídrica.
Outra grande vantagem é sua independência climática, já que, enquanto a energia hídrica sofre com estiagens, a solar consegue se adaptar melhor a diferentes condições climáticas, garantindo mais segurança energética.
Na Solar Group, nosso impacto já conquistou o “Selo Verde”, pelo desenvolvimento de estruturas de fixação para painéis solares 100% de alumínio, que asseguram compromisso com a conservação dos recursos naturais e com a preservação da água potável no planeta. Diferentemente do aço, o alumínio pode ser reutilizado infinitamente, reduzindo os altos volumes de lixo nos aterros sanitários, logo, evitando a emissão de gases tóxicos e danosos para a atmosfera.
Energia Solar: sinônimo de eficiência e sustentabilidade/Fonte: Freepik
Ao optar pela energia solar, tanto residências quanto empresas e indústrias contribuem diretamente para a redução do impacto ambiental, minimizando a pressão sobre os recursos hídricos.
No contexto das mudanças climáticas e da necessidade urgente de preservar os recursos naturais, investir em energia solar é um passo estratégico para um futuro mais equilibrado. A transição para fontes limpas e sustentáveis não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para garantir que as próximas gerações tenham acesso à eletricidade sem comprometer a água do planeta.
Dia Mundial da Água 2025: Preservação das Geleiras
O Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, tem como principal objetivo apoiar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6, da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca garantir o acesso universal à água e ao saneamento até 2030.
Neste ano, que também marcará a primeira edição do Dia Mundial do Glaciar, em 21 de março, a entidade reverencia o tema “Preservação das Geleiras”. O tema reforça o papel das geleiras como um mecanismo crucial no abastecimento de água potável, agricultura, indústria, produção de energia limpa e na manutenção de ecossistemas saudáveis.
Derretimento de geleiras compromete habitat natural de diversas espécies, ameaçando-as de extinção
Fonte: Reprodução/Pensamento Verde
Devido às mudanças climáticas, que torna o ciclo da água mais imprevisível e extremo, as geleiras estão derretendo mais rápido do que nunca, o que pode causar inundações, secas, deslizamentos de terra e elevação do nível do mar, impactando bilhões de pessoas. Portanto, para evitar esses problemas, é essencial reduzir as emissões de gases de efeito estufa e gerenciar a água de degelo de forma mais sustentável.
Com isso, podemos ver o quanto a escolha da matriz energética impacta diretamente a segurança hídrica global. E você, já considerou como sua energia pode ser mais sustentável?
Veja mais sobre energia solar e sustentabilidade em: Contribuição da energia solar para a camada de ozônio